- E essas transformações que acontecem no caminhar?
- Autoria: Laís Vieira Lima
- - Até a rotina em sua nova temática entrar no dia a dia é complexo, a dificuldade de interação com seu próprio corpo mais o corpo social, o tratamento oncológico ocasiona variadas reações colaterais resultante dos medicamentos e radiações, até o corpo se adequar ao novo processo , ocorre o enfraquecimento fisíco -emocional, diminuindo a imunidade e desenvolvendo outras morbidades ( diagnósticos) resultantes do evento processual, essas transformações variam dependendo da forma em que cada organismo irá responder.
- As mudanças mais sofridas , são relacionadas a esta fase transitória da rotina transformada e da vida direcionada a um outro ambiente, onde as dores intensificam e o olhar para o mundo e seus casos e caos se modifica, o câncer é uma doença crônica, mas o humano é um ser que inicia uma jornada vivendo este processo de dor , recebendo cortes de uma rotina e ganhando novos olhares em relação ao meio em que vive.
- O paciente oncológico é um casulo em andamento, é uma borboleta em voô , é uma estrada sobre a brisa e ventania , é o amor cantarolado em meio a jornada árdua.
A Circulação colateral tipo cabeça de medusa é quando as veias se dilatam no abdômen , consequencia de algumas doenças hepáticas assim como a cirrose hepática , isto ocorre por causa da obstrução dos vasos sanguíneos , podendo ocorrer piores complicações assim como uma hemorragia interna , pois o acumulo destes vasos sanguíneos impedem de que o sangue circule na região abdominal , neste caso não é indicado a embulização , pois o fígado já se encontra afetado pela cirrose hepática , a embulização neste caso aumenta o excesso da obstrução dos vasos sanguíneos . Na Circulação colateral ocorre o engurgitamento das veias acima da umbigo e abaixo do umbigo , sendo bem nítida ao olhar . Enfermeira Oncologista : Laís Vieira Lima .
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